Coração da Amazônia em Cena: Por que os Teatros da Amazônia merecem ser Patrimônio Mundial da Unesco

 Coração da Amazônia em Cena: Por que os Teatros da Amazônia merecem ser Patrimônio Mundial da Unesco

Theatro da Paz poderá se tornar Patrimônio Mundial nos próximos anos

Por: Sérgio Melo 

 

Falar de patrimônio é falar de pertencimento, memória e identidade. É exatamente esse sentimento que me tomou ao navegar pela nova versão do site oficial da candidatura dos Teatros da Amazônia – o majestoso Theatro da Paz, em Belém, e o icônico Teatro Amazonas, em Manaus – ao título de Patrimônio Mundial Cultural da Unesco. Um processo que não apenas valoriza a arquitetura e a história desses templos da arte, mas também afirma o papel da cultura amazônica no coração do Brasil e do mundo.

A candidatura foi entregue oficialmente em janeiro de 2025 e segue em avaliação até julho de 2026. Quem conduz esse processo com firmeza e sensibilidade é o Iphan, com apoio do Ministério da Cultura, Itamaraty, secretarias estaduais e prefeituras. Mais do que um gesto técnico, trata-se de uma aliança institucional em prol da preservação de dois símbolos vivos da história brasileira.

Agora, com o novo portal da candidatura, o acompanhamento desse momento histórico se torna acessível a todos. A linha do tempo apresentada no site permite entender cada fase do processo, da elaboração do dossiê à futura visita técnica do Icomos, órgão internacional responsável pela avaliação. Já a seção de perguntas frequentes esclarece, com linguagem simples, o que está em jogo: não é apenas um título, é o reconhecimento de que a cultura amazônica pulsa forte, resiste e encanta.

O Theatro da Paz, construído no ciclo da borracha, é uma joia da arquitetura neoclássica na floresta. O Teatro Amazonas, com sua cúpula em mosaico nas cores da bandeira brasileira, é uma ode à grandiosidade do povo que transformou Manaus em uma capital cultural. Ambos são testemunhas de um tempo, mas também cenários vivos de um Brasil que resiste com arte, que canta com identidade e que dança com a ancestralidade dos rios e florestas.

Como jornalista e ambientalista nordestino, me emociona ver essa iniciativa ganhando força. A Amazônia não é só biodiversidade – é também teatro, música, poesia e resistência cultural. E reconhecer esses teatros como Patrimônio Mundial é fazer ecoar seus cantos além das margens do Rio Amazonas e do Guajará, é mostrar ao planeta que há arte onde há floresta, que há cultura onde há vida.

Convido você a conhecer mais sobre essa candidatura, acessar os links, explorar a história desses monumentos e compartilhar essa conquista. Porque quando a Amazônia sobe ao palco, o mundo inteiro deveria aplaudir de pé.

Teatro Amazonas avança na candidatura a Patrimônio Mundial da Unesco

📍 Acesse:
🔗 Site Oficial da Candidatura
🔗 Perguntas Frequentes – FAQ

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