A riqueza do Cumaru torna a espécie ameaçada de extinção
O Cumaru, cientificamente conhecido como Amburana cearensis, é uma espécie ameaçada de extinção, nativa do Nordeste brasileiro e regiões do Norte, Centro-oeste e Sudeste do país. Popularmente conhecida como Cumaru na caatinga paraibana, essa planta é culturalmente reconhecida nas áreas rurais, por ser uma espécie medicinal, usada de forma caseira no tratamento de doenças respiratórias e intestinais. É facilmente encontrada em feiras livres e casas de produtos naturais.
Essa árvore é valorizada principalmente por sua madeira, que é extremamente dura, densa e durável. A madeira de Cumaru é frequentemente usada na construção de móveis, assoalhos, instrumentos musicais e outras aplicações que requerem resistência e durabilidade.
Além da madeira e propriedades medicinais, o Cumaru também é conhecido por suas sementes, que contêm uma substância oleosa aromática, usada na fabricação de perfumes e como condimento em certas culinárias regionais.
O Cumaru é uma árvore de grande porte, podendo atingir alturas entre 6 (seis) e 12 (doze) metros, possui folhas compostas, com flores brancas e amarelas. Seus frutos são vagens que contêm as sementes.
Além de seu valor econômico, o Cumaru desempenha um papel importante no ecossistema florestal, fornecendo abrigo e alimento para a fauna local. No entanto, em algumas regiões, a exploração descontrolada da árvore para a extração de madeira, sementes e fins medicinais, tem levado à redução das populações naturais e é necessário cuidado na sua gestão sustentável para evitar sua extinção.
O Projeto Cumaru é financiado pôr Botanic Gardens Conservation International (BGCI), através do programa GTC Global Trees Campaign, com a Fundação Franklinia e apoio do Jardim Botânico Professor Ivan Coelho Dantas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).