MEC participa do lançamento do congresso de educação ambiental

 MEC participa do lançamento do congresso de educação ambiental

8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa ocorrerá em Manaus (AM), em 2025, e debaterá emergência climática

O Ministério da Educação (MEC) participou, nesta segunda-feira, 8 de abril, do lançamento do 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa (EA Lusófono), que acontecerá entre 21 e 25 de julho de 2025, em Manaus (AM). O evento terá o tema: “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”. O objetivo é fomentar o amplo diálogo e o compromisso na cooperação entre os países que fazem parte da comunidade lusófona.  

O lançamento do congresso aconteceu no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília (DF). Na ocasião, também foi lançado o site do evento e houve o aprofundamento dos diálogos e das parcerias para a consecução das etapas preparatórias ao congresso. Na sala, também houve a exposição de painéis bordados pela artista plástica Marilu Dumont. 

O MEC foi representado pela secretária executiva, Izolda Cela, ao lado da secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Zara Figueiredo; da coordenadora-geral da Coordenação-Geral de Educação Ambiental para Diversidade e Sustentabilidade de Secadi, Rita Silvana dos Santos; e do assessor de Assuntos Internacionais do MEC, Francisco Figueiredo. 

Durante o evento, Izolda Cela destacou a importância do congresso para o fortalecimento e a cooperação entre os países da comunidade de língua portuguesa, para dar conta dos problemas ambientais e de suas complexidades. “Grande parte desses processos de integração tem muito a ver com a geografia como elo de ligação, mas, neste caso, é a língua e toda sua força de conexão que abrem possibilidades, já com os bons exemplos que existem nessa área”, falou. 

A secretária executiva do MEC também destacou o desafio dos temas que serão tratados no 8º Congresso EA Lusófono, como a emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver. “Eu achei uma ligação muito interessante, porque são diferentes dimensões, mas que se articulam fortemente cada vez mais. É melhor quando a gente aprende pela consciência e trata-se disso especialmente, essa dimensão da educação de procurar ganhar consciências, ganhar corações e transformar. O objetivo de tudo isso é gerar transformação pelas redes de reflexões, de estudos, de ciências”, afirmou Izolda. 

Para ela, é fundamental que as novas gerações tenham consciência da importância da defesa do meio ambiente. “Eu não tenho dúvida de que essa dimensão da educação ambiental tem essa frente de responsabilidade. A nossa rede federal, as universidades, os institutos federais e as redes de educação básica têm uma capilaridade enorme, e a gente precisa cada vez mais ganhar esses espaços, para gerar essas transformações de que o mundo tanto precisa, e de que nós necessitamos para sermos capazes de ter sociedades que produzam bem-estar para as pessoas”, considerou.  

O evento de lançamento foi conduzido pela Ministra de Estado do Meio Ambiente, Marina Silva, que considerou a realização do congresso na região Amazônica um grande desafio. Segundo ela, os países compartilham identidades linguísticas, históricas e culturais bastante diferentes, mas enfrentam questões ambientais similares: respostas às emergências climáticas, justiça ambiental, enfrentamento da ameaça às democracias e a questão do bem viver. “É uma dimensão do olhar para as grandes transformações que o mundo precisa fazer, para que a gente saia do modelo insustentável que nos trouxe até aqui. Nós temos que sair do modelo atual para um modelo sustentável”, ressaltou. 

Congresso – O Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa é realizado desde 2007 e reúne representantes dos governos e da sociedade civil em torno do debate sobre a educação ambiental. Essa é a segunda vez que o Brasil recebe o evento. 

A ação conta com as seguintes parcerias: Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Centro de Educação Ambiental e Preservação do Patrimônio da Universidade Federal do Paraná (CEAPP/UFPR), Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (Prociamb), Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea), além do patrocínio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). 

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