Intercâmbio em 2023: conheça o recurso de conversão automática antes de partir para o exterior
Começo de ano é sempre a melhor época para colocar em prática as metas listadas durante o Ano-Novo. Para aqueles que querem aliar estudos a novos horizontes, um dos principais desejos costuma ser cursar universidades ou cursos fora do Brasil – seja por uma curta temporada para aprender um idioma novo, realizar uma graduação ou ainda uma pós.
De acordo com uma pesquisa da Associação das Agências de Intercâmbio no Brasil, o interesse dos brasileiros em viagem de estudos aumentou em 2022. De janeiro a setembro do ano passado, 327.135 mil estudantes realizaram intercâmbio fora do país, frente a 289.500 mil em 2019.
Em muitos países da Europa e até mesmo da América do Norte, lugares que brasileiros comumente procuram, o ano letivo começa em setembro. Ou seja, janeiro é o mês ideal para tirar do papel tudo que foi traçado. Para isso, há uma série de tarefas a serem cumpridas.
A mais imprescindível, sem dúvida, é tirar o passaporte e visto. O procedimento para conseguir o documento pode demorar alguns meses, então se antecipar é importante. Depois, decidir o destino: pesquisar sobre custo de vida, clima, qualidade de vida, interesses profissionais e acadêmicos são fundamentais para tomar a decisão. Escolha feita, é hora de aplicar a candidatura para os cursos pretendidos.
Verificar a documentação, preencher formulários, obter certificados da língua local, solicitar cartas de recomendação e escrever carta de intenção poderão fazer parte desse processo. A lista é grande e minuciosa – entretanto, há um ponto crucial que merece atenção: como levar dinheiro e se sustentar com a moeda estrangeira no novo destino?
Nesse sentido, o mercado apresentou diversas novidades e vantagens aos consumidores nos últimos anos. A Wise, empresa de tecnologia global que está desenvolvendo a conta mais internacional do mundo, oferece, por exemplo, o recurso da conversão automática, que trabalha com a taxa de câmbio desejada pelo estudante.
Como funciona a conversão automática
De acordo com Pedro Barreiro, líder de Parcerias Bancárias e Expansão da Wise no Brasil, com a conversão automática, os estudantes que almejam morar no exterior podem escolher diretamente na plataforma da Wise a taxa de câmbio desejada e o valor que querem converter entre o real e a moeda do país-destino.
“A partir daí, a conversão será feita automaticamente pela plataforma quando o câmbio for alcançado. Por exemplo, o usuário deseja converter R$ 1.000 para dólares americanos, e a taxa no momento em que o pedido de conversão foi criado é de US$ 1 = R$ 5. O usuário, então, configura a taxa desejada de US$ 1 = R$ 4,50. Quando a taxa de câmbio desejada é atingida, a conversão é realizada e, ao invés de o usuário haver convertido R$ 1.000 em 200 dólares (se a taxa do momento da criação do pedido de conversão tivesse sido utilizada), ele receberá 222,22 dólares (com a taxa de câmbio desejada), um ganho de 22,22 dólares nessa conversão”, explica Barreiro.
E por que a conversão automática é, de fato, interessante para brasileiros que vão estudar no exterior? A explicação é simples: eles poderão selecionar duas entre as mais de 20 moedas elegíveis para este tipo de operação – a moeda que o estudante tiver saldo corrente e quer converter e a moeda para qual ele deseja converter. Entre as opções, estão dólares americanos (USD), canadenses (CAD) e australianos (AUD), euros (EUR), libras esterlinas (GBP), yenes (JPY) e pesos mexicanos (MXN).
“Ele decidirá a taxa de câmbio desejada e o valor que gostaria de converter entre as moedas. A Wise ficará de olho e quando a taxa de câmbio desejada – ou uma que for melhor do que ela – for atingida no mercado, converterá automaticamente o dinheiro. A conversão só acontece se o cliente tiver saldo suficiente na moeda de origem. O cliente também receberá uma notificação quando o seu dinheiro for convertido. Se mudar de ideia, o usuário pode cancelar a conversão a qualquer momento”, comenta Barreiro.
De acordo com Barreiro, a conversão automática ainda contribui para quem quer viajar a médio prazo, pois dá a oportunidade de aproveitar a baixa da moeda. “É válido lembrar que uma das dicas é ir convertendo aos poucos para ter um câmbio médio, ao invés de converter tudo de uma vez só. Na maioria das vezes, a conversão gradual do dinheiro sai mais vantajosa, principalmente com moedas de alta volatilidade como o Real. Por isso, quanto antes começar o planejamento financeiro para o intercâmbio, maiores são as chances de se favorecer com as quedas da moeda de destino”, finaliza.