Alexandre Filho recebe homenagem da Academia Paraibana de Letras pelos noventa giros em torno do sol

 Alexandre Filho recebe homenagem da Academia Paraibana de Letras pelos noventa giros em torno do sol

Presidente da Academia Paraibana de letras, Ramalho Leite, Alexandre Filho e Luiz Tananduba.

O artista plástico, Alexandre Filho, recebeu merecida homenagem da Academia Paraibana de Letras, pela passagem dos seus 90 anos de idade.

Alexandre é um mestre, um mestre da terra, do planeta terra. Ele sobrevive aos tempos, a sua arte é limpa, cristalina, é um antídoto para o veneno de nossa época. Faz bem ver, tem vida e sua pureza espanta. Há saúde na sua arte, existe um clima, um ar, sua atmosfera leve é oxigenada e cheia de luz. Luz nas trevas, porque não? Que poeira venenosa é essa que acinzenta a nossa visão? Sopra um bom vento, um bom tempo liberta nossa visão e imaginação. Os nossos sentimentos são alimentados o nosso olho verdadeiro volta a ver, a sentir uma luz, uma luz da manhã. O sol nascente é sua luz. Krisma. Místico. Falou Flávio Tavares, artista plástico e membro da Academia Paraibana de Letras.

 

As cidades com seus costumes e a cultura interiorana são elementos que marcam as obras de Alexandre Filho.
As cidades com seus costumes e a cultura interiorana são elementos que marcam as obras de Alexandre Filho.

Alexandre Filho

Manuel Alexandre Filho (Bananeiras, Paraíba, 1932). Pintor. Trabalha na lavoura até os 17 anos, não chegando a concluir o curso primário. Depois, como servente, caixeiro e operário. Muda-se para o Rio de Janeiro, onde começa a pintar autodidaticamente por volta de 1964. Começa a expor em 1968, no Rio de Janeiro. Alcança reconhecimento internacional, expondo em Paris, Madri e Lisboa. Em 1968 participa do Festival de Arte Negra, na Nigéria. Expõe também em Houston e Montevidéu. Anatole Jakovsky o inclui em seu livro Peintres Naifs em 1972 e Flávio de Aquino em Aspectos da Pintura Primitiva Brasileira em 1977. Nesse mesmo ano passa a figurar no Dicionário de Arte Brasileira de Roberto Pontual e no livro Provérbio de Pintores Naif de Max Furny. Por volta de 1975 volta a seu estado natal, residindo atualmente em Guarabira.

 

Exposições Individuais

    • 1968 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Domus
    • 1970 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Meia Pataca
    • 1971 – S.L. – Individual, na Galeria do Banco Andrade Arnaud
    • 1977 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Eucatexpo
    • 1982 – João Pessoa PB – Individual, na Galeria Gamela
    • 2001 – Campina Grande PB – Individual, no Casarão dos Azulejos

 

Exposições Coletivas

    • 1966 – Rio de Janeiro RJ – 15° Salão Nacional de Arte Moderna
    • 1966 – Salvador BA – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
    • 1967 – Petrópolis RJ – 1° Salão Nacional de Pintura Jovem, no Hotel Quitandinha
    • 1967 – Rio de Janeiro RJ – 16° Salão Nacional de Arte Moderna
    • 1967 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Copacabana Palace Hotel
    • 1968 – Rio de Janeiro RJ – 17° Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
    • 1968 – Houston (Estados Unidos) – Coletiva, na Courtney Gallery
    • 1968 – Paris (França) – Coletiva, na Galeria de Brel
    • 1968 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Domus
    • 1968 – Madri (Espanha) – Coletiva, na Galeria Quijote
    • 1968 – Londres (Inglaterra) – Coletiva, na Manhein Gallery
    • 1968 – Nova York (Estados Unidos) – Coletiva, no Consulado Geral Brasileiro
    • 1968 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no MIS/RJ
    • 1968 – Nigéria – Festival de Arte Negra
    • 1968 – Lisboa (Portugal) – Lirismo Brasileiro
    • 1970 – Ile de France (França) – Coletiva, no Musée D’Art Naif
    • 1975 – São Paulo SP – Festa de Cores, no Masp
    • 1976 – Montevidéu (Uruguai) – Encontro Uruguaio-Brasileiro de Arte Naif
    • 1977 – Rio de Janeiro RJ – 1° Encontro Carioca de Pintura Ingênua – Prêmio Funarte
    • 1977 – Belo Horizonte MG – 9° Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, no MAP – Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte
    • 1978 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Jean Jacques
    • 1980 – João Pessoa PB – Coletiva, na Galeria Gamela
    • 1980 – Cidade do México (México) – Pintores Populares y 3 Grabadores de Brasil, no Instituto Nacional de Bellas Artes
    • 1981 – João Pessoa PB – Coletiva, na Galeria Gamela
    • 1982 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva de Natal
    • 1982 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Jean Jacques
    • 1986 – Campinas SP – O Artista, Sua Obra e Seu Auto-Retrato, no MACC
    • 1988 – João Pessoa PB – 1ª Arte Atual Paraibana, no Espaço Cultural de João Pessoa
    • 1988 – Rio de Janeiro RJ – O Mundo Fascinante dos Pintores Naïfs, no Paço Imperial
    • 1990 – João Pessoa PB – 2ª Arte Atual Paraibana, no Fundação Espaço Cultural da Paraíba
    • 1990 – João Pessoa PB – Naifs Paraibanos, na Galeria Gamela
    • 2002 – São Paulo SP – Pop Brasil: a arte popular e o popular na arte, no Centro Cultural Banco do Brasil

 

Obra Naif do artista paraibano, Alexandre Filho
Obra Naif do artista paraibano, Alexandre Filho
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