Desmatamento na Amazônia cai 30,6% em 2024, marcando o menor índice em 15 anos
O desmatamento na Amazônia caiu 30,6% em 2024, o menor índice em 15 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No Cerrado, a redução foi de 25,8%. Esses números foram apresentados pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença de autoridades como Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento.
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, destacou que a redução nas emissões de gases de efeito estufa, considerando Amazônia e Cerrado, chegou a 400,8 milhões de toneladas de CO₂ em relação ao ciclo 2021/2022. “O problema da mudança do clima já é uma realidade avassaladora. Isso é uma esperança”, afirmou.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou que, ao se considerar os anos de 2023 e 2024, a redução do desmatamento na Amazônia foi de 45,7%. No Cerrado, após cinco anos de crescimento contínuo, a tendência foi revertida. Durante o evento, foi firmado um pacto com os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba) para controle do desmatamento e incêndios, com a meta de zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030.
Na Paraíba, embora a realidade ambiental seja distinta, desafios como a desertificação da Caatinga permanecem críticos. Em 2023, cerca de 3.200 hectares foram desmatados, evidenciando a importância de programas locais como o “Plantando o Futuro”. Apesar dos desafios, o contexto nacional reforça a necessidade de integração entre esforços regionais e nacionais para proteger os biomas e combater as mudanças climáticas.