João Pessoa entre tradição e modernidade

Por Sérgio Melo

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Ao ler um texto do meu amigo Sérgio Botelho no grupo de WhatsApp “Coletivo Anumará”, fui imediatamente transportado para as imagens vibrantes da nossa capital, João Pessoa – uma cidade que hoje se destaca e é tão apreciada pelo turismo. Essa leitura me fez refletir profundamente sobre como tradição e modernidade podem conviver de maneira harmônica, sem antagonismos.

Sempre acreditei que uma cidade não pode ser vista como algo estático; ela é um organismo vivo, em constante transformação. Em João Pessoa, essa dinâmica se revela em cada esquina do centro histórico, onde ruas e praças carregam a memória de tempos antigos. As igrejas seculares, os casarões coloniais e demais vestígios de um passado rico e cultural são testemunhos da nossa identidade e merecem ser preservados com rigor. No entanto, ao mesmo tempo, vejo a cidade se reinventar com novas construções, tecnologias e modernas formas de ocupação urbana – elementos que refletem o presente e projetam um futuro inovador.

Essa convivência entre o antigo e o novo não é por acaso. A cidade, terceira mais antiga do país, soube incorporar em sua paisagem a pluralidade de estilos e tempos, assim como as experiências e histórias dos seus habitantes. É esse equilíbrio que fortalece a identidade de João Pessoa, permitindo que suas raízes históricas floresçam enquanto se adapta às demandas de uma sociedade moderna.

Enquanto caminhava pelas ruas e observava os contrastes, percebi que cada traço, cada construção, conta uma história. A preservação do centro histórico é fundamental para manter viva a memória coletiva, mas é na dialética do desenvolvimento que se encontra o impulso para o futuro. Assim, o desafio é constante: defender com veemência o patrimônio que nos define, sem rejeitar as transformações que trazem progresso e dinamismo.

Essa visão pessoal, despertada pelo texto de Sérgio Botelho, reforça a ideia de que João Pessoa não precisa escolher entre o passado e o futuro. Ao contrário, a cidade se enriquece justamente com essa diversidade, celebrando suas tradições enquanto se projeta para um amanhã repleto de inovação. Para mim, essa é a verdadeira essência de uma capital que se orgulha de sua história e abraça as mudanças com coragem e criatividade.

Em resumo, ao contemplar os contrastes de João Pessoa, percebo que a harmonia entre tradição e modernidade não é apenas desejável, mas essencial para o desenvolvimento sustentável e cultural da nossa cidade. E é essa convivência que continua a atrair olhares atentos, transformando a nossa capital em um destino imperdível para turistas e apaixonados por história e inovação.