Projeto que abrange Acre, Amazonas, Pará e Mato Grosso lidera geração de créditos de carbono no Brasil

Área mantida pela climate tech brCarbon respondeu por 36,5% do total nacional

Projeto que abrange Acre, Amazonas, Pará e Mato Grosso lidera geração de créditos de carbono no Brasil

O projeto de REDD+ Brazilian Amazon, que visa evitar o desmatamento planejado em imóveis rurais, mantido pela climate tech brCarbon em uma área de 30 mil hectares de floresta amazônica preservados nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Mato Grosso, aparece em primeiro lugar na geração de créditos de carbono no Brasil, respondendo por 36,5% do total gerado no país em relação a projetos de conservação e restauração florestal, agricultura e outros usos da terra (AFOLU, na sigla em inglês). REDD+ é a sigla para projetos na área de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal.

Segundo os dados obtidos no sistema de registro da VERRA, principal instituição para registro dos créditos de carbono no mercado voluntário, os projetos AFOLU no Brasil emitiram em 2022, 2,2 milhões créditos de carbono (VCUs), referentes à safra de 2021. VCUs são as Unidades de Carbono Verificadas, na tradução da sigla Voluntary Carbon Units, que é o nome dado aos créditos gerados e aprovados no mercado voluntário. Dos projetos listados, o Brazilian Amazon foi o que mais emitiu créditos, 803,8 mil VCUs. O segundo colocado aparece com 498 mil VCUs.

“É um resultado muito expressivo e que coloca a brCarbon em uma posição de destaque com apenas dois anos do projeto Brazilian Amazon em operação. São números que evidenciam o potencial do setor e mostram que estamos no caminho certo e com muito para fazer ainda”, comemora o CEO da brCarbon, Bruno Matta. Os números positivos seguem em expansão. Agora em 2023, nos dados referentes à safra 2022, atualmente em verificação, o Brazilian Amazon deve emitir o mesmo volume de créditos que todos os projetos emitiram em 2022/21, aponta o CEO.

Vale destacar que hoje o projeto Brazilian Amazon abrange uma área de desmatamento evitado de 30 mil hectares de floresta amazônica. Mas a meta é aumentar esse valor nos próximos anos, chegando a 500 mil hectares em 2025, visando a promoção da conservação do excedente de reserva legal nos nove estados da Amazônia Legal por meio dos incentivos econômicos obtidos no mercado de carbono voluntário.

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