Atividade econômica acima da média nacional coloca Nordeste como melhor região do Brasil para investir

 Atividade econômica acima da média nacional coloca Nordeste como melhor região do Brasil para investir

Presidente do Banco do Nordeste ressaltou incremento das contratações no biênio 2023-2024

O panorama econômico brasileiro com menor taxa de desemprego da série histórica, PIB crescendo acima das previsões mais otimistas e inflação controlada tem se apresentado de maneira ainda mais positiva na Região Nordeste. Para o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, todos os indicadores apontam que em 2025, o volume de negócios na região permanecerá em expansão. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (20), em São Paulo, durante o Fórum Cenários para o Brasil e o Nordeste, promovido pela Revista Exame.

“O Nordeste vem recebendo muitos recursos por meio do Novo PAC, com 42% dos investimentos, e estamos, ano após ano, ampliando a oferta de crédito produtivo, sob a liderança do presidente Lula. O desemprego caiu a níveis muito baixos, o Brasil saiu do mapa da fome e a atividade econômica está elevada. Tudo isso nos indica que o Nordeste deve crescer cerca de 3% em 2025, mantendo sua trajetória ascendente, superior à média nacional, sendo atualmente uma região com muitas oportunidades de negócios sustentáveis”, afirma Câmara.

O evento, que discutiu oportunidades e desafios para a economia do Nordeste, reuniu empresários, especialistas e representantes do setor público. O primeiro painel, “Os cenários para o Brasil e o Nordeste”, contou com a participação do presidente do BNB, Paulo Câmara, do vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, que abordou ações de gestão que estão promovendo o crescimento da economia paraibana, e do diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Aristides Neto, que apresentou estudos e dados macroeconômicos e sociais da região.

Paulo Câmara também destacou que esse crescimento do Nordeste se deve à resposta dos estados às políticas públicas do Governo Federal e ao crédito ofertado nos últimos anos para diversas áreas, como agricultura, infraestrutura, indústria e empreendedorismo. “Em termos de oferta de recursos, o BNB aplicou, em 2024, o valor de R$ 61,3 bilhões. No biênio 2023-2024, a média anual chegou perto de R$ 60 bilhões, valor 41% superior à média anual do período de 2019 a 2022″, cita.

O seminário também abordou sustentabilidade no painel “Energias renováveis: O Nordeste na vanguarda da transição energética”, com a participação do diretor da ABEEólica, Francisco Silva, da assessora do Ministério da Fazenda e presidente do Conselho de Administração do BNB, Sávia Gavazza, e do diretor do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), Luiz Alberto Esteves.

O superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do BNB, Luiz Sérgio Farias, o economista sênior da Datagro Markets, Bruno de Freitas, a gerente de Planejamento e Negócios do Porto do Itaqui, Luciana Kuzolitz, e o chefe da Embrapa Maranhão, Marco Aurélio Bomfim, participaram da discussão “O lado agro do Nordeste – E seu papel na economia”, setor que tem contribuído substancialmente para o crescimento da região nos últimos anos.

Um dos destaques do painel sobre agronegócio foi a meta do Banco do Nordeste de aplicar R$ 21,9 bilhões em crédito rural em 12 meses, durante o atual Plano Safra, que segue até junho de 2026. Atualmente, o banco possui um ativo rural da ordem de R$ 51,2 bilhões, sendo R$ 31 bilhões na agricultura empresarial e R$ 20,2 bilhões na agricultura familiar. Os números destacam a atuação do BNB no financiamento do agronegócio regional, respondendo por 48% do crédito rural contratado em sua área de atuação.

 

 

 

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